Friday, February 1, 2008

Superbad



Todas as 5ªs feiras a agência tem uma tab num bar aqui perto no valor de USD$500. Toda a gente vai lá e bebe até esgotar o orçamento. Dá para cerca de 2 bebidas, excepto para o labrego que sai a correr antes de todos e pede oito vodkas groselha para beber dentro da divisória do w.c.
Ora passadas duas coronas voltei para casa, onde jantei e trabalhei um par de horas. Entreguei-me ao sofá manhoso que é a coroa de glória do meu quarto (no panorama mobiliário) e fui indagar com que filmes havia sido contemplado pelo netflix: My Life Without Me, Night on Earth e Superbad. Cansado e sem disposição para reflexões de qualquer género, decidi-me pelo derradeiro. 1 hora e 50 minutos? vejo até aguentar - pensei, pois raros são os filmes que hoje em dia consigo ver de costa a costa.

O filme começou e com ele os meus ligeiros risos, sempre de difícil extracção. Os actores são deliciosamente nabos. Um já o conhecia, da brilhante série Arrested Development. Coelho. Sim, coelho. Adiante. Não é a habitual comédia cliché e de graçola fácil. Aproveita-se, claro está, no elevado coeficiente de nabice dos protagonistas, mas expande-se para um nível bastante agradável. McLovin é um nome que se tornará referência. Na minha Lisboa será o correspondente ao Afonso Menezes. Deixo aqui a trailer para aguçar apetites, com a ressalva de que o forte do filme não são as quedas fáceis que abundam na mesma, mas as situações intermédias de desconforto e de inteligência cómica que tornam o filme abrangente em termos de público-alvo.




PS: peço perdão pela fonte asquerosa, mas é em prol da legibilidade que foi algo afectada pela alteração do papel de cyberparede. Ganha-se em estilo, perde-se em...estilo = empata-se em estilo.

1 comment:

Tiago Rebelo de Andrade said...

O Afonso Menezes, perdão, o Adolfo Menezes é o teu exemplo pre-definido de nabice?