Wednesday, April 30, 2008

Dung

Dung beetle pushing a ball of dung, Masai Mara National Reserve, Kenya, East Africa, Africa

Tuesday, April 29, 2008

HAIKU

...é um estilo secular de poesia japonesa. Caracteriza-se pelo uso de 1 estrofe com 3 versos de 5, 7 e novamente 5 "on"'s, respectivamente, sendo que o "on" é um método japonês de contabilidade, semelhante às nossas sílabas. Haiku tem 3 "on"'s em Ha-i-ku.

Ora li mais de 20 haikus em busca de sentido para os "on", mas apenas consegui perceber que o verso do meio é mais longo e que a maioria dos poetas amadores que se lançaram aos haikus têm o seu próprio método de contabilidade "on"ico.

Mas uma coisa é certa, é a arte de dizer muito com pouco. Ou a arte de ser misteriosamente ignorante, que bate todos os dias da semana a arte de ser meramente ignorante.

Um exemplo em britânico:

are you sitting stuck
frozen to the vinyl bench
that you love so much

Contando "on"'s:


are' you' si'tting' stuck' (5)
fro'zen' to' the' vi'nyl' bench' (7)
that' you' love' so' much' (5)


Quem disto souber e a minha ignorância se dispuser a saciar, sou todo ouvidos.

Lançando-me eu próprio ao Haiku, e adaptando um extracto duma obra previamente escrita pela minha apedeuta pessoa, temos que:

Fumega agora alcatrão
Onde outrora pássaros cantavam
Escarrados pelos céus

Contando "on"'s:

Fu'mega' agora' al'catrão (5)
Onde' ou'trora' pá'ssaros' can'tavam (7)
Escar'rados' pelos' cé'us (5)


E eis a chance para todos aqueles (três) que dizem sempre "ah nunca sei o que comentar" de se chegarem à frente e escreverem o seu próprio Haiku na parte dos comentários, para posterior possível postagem na frente do blog.

Se a minha brasa de Haiku não for inspiração suficiente: http://womenaslovers.com/haiku.php


Gógol



oi magda, sou eu novamente, e desta vez não usei maiúscula.

tenho andado desaparecido? pode-se dizer que sim, que estava mais presente quando estava longe.

Esta semana tive umas discussões derivadas do meu nick no messenger.
Era ele: à falta de melhor, "THE VERY GOOD OF LAVAGANTE", já à venda.

Várias pessoas, falando potencialmente em uníssono: tens um erro no nick!
Eu, boquiaberto mas complacente: onde?
Várias pessoas, com um ar desnecessáriamente convencido: há falta de melhor...
Eu, não querendo pôr a mão no fogo por uma questão aparentemente legítima: tens a certeza, zé do telhado?
Várias pessoas, inflexíveis às aprendizagens datadas de há quinze anos: claro, existe falta de melhor!

Não, não me convenciam. Entendia o argumento, pois claro, mas não podia crer que se aplicasse neste caso, não soava bem. E desde gaiato que confio mais no meu ouvido do que nestas pessoas tementes a Deus. Fui perguntar a um dos inúmeros sites de português na cybernet, famosos pela sua esterilidade teológica, e eis que:

"À falta de melhor, envio-te este..." ou "Há falta de melhor, envio-te este..." A forma correcta é a primeira, uma vez que a expressão "à falta de" utiliza-se para referir a ausência de alguma coisa superior ou mais adequada àquilo que pretendemos.


E com toda esta merda fugiu para segundo plano o meu nick espirituoso (ou aspirante a), alusivo ao novo cd "best of" João Portugal. Uma pessoa que nunca chega a ter coisas muito boas, dignas de serem consideradas "best", deveria lançar um relativamente mais humilde "very good of...".


Bem, adiante. Em breve abandonarei a pátria. Em Junho, depois de voltar da Suiça, onde Portugal jogará o Euro e usufruirá dos meus tímidos gritos de incentivo. E um dos potenciais destinos é a pátria soviética dos autores que venho a devorar ultimamente. Dostoievski já a maioria leu. Tolstoi, muitos resistentes (nos quais ainda, repito ainda, não me incluo) também já tiveram o prazer. E Gógol? o ucraniano, considerado o pai da literatura russa moderna, juntou-se ultimamente a Borges no topo das minhas preferências literárias.


em termos estéticos, Gógol era bem mais "papável" do que Dostoiévski.


E se as minhas recomendações literárias não partem do mesmo pináculo de onde lanço as musicais, não deixam de ser bem intencionadas. Ora a Biblioteca de autores independentes (cujos livros se encontram em qualquer feira) juntou uma série de contos deste autor e lançou os Contos de São Petersburgo. Inclui alguns dos seus textos mais conhecidos e, se não dobrarem a última página apaixonados por Gógol, foram só 10 euros...

Magda, um forte xi-coração.

Thursday, April 17, 2008

Lolly-Pop

Há cerca de um ano recebi um telefonema. Até aí nada estranho, não fosse o facto de ter atendido. Era a minha querida amiga Maria Coutinho a pedir para escutar o meu álbum, uma relíquia tão antiga que mais parece pertencente a uma vida passada.
Resulta que se havia cativado pelo trautear vadio do seu boss da altura, o meu caro amigo Duarte Castro, outrora meu guitarrista em obras como o Fado do Tupperware e, aparentemente, fã incondicional da melodia de Bino, o Albino.

Ora procurei, procurei e cheguei a desistir. Hoje, Lolly-Pop encontrou-me. São 19+1 faixas totalmente improvisadas e gravadas ao microfone de um computador que não autorizava cantigas com duração superior a 1 minuto. Acompanhado por mim próprio à guitarra - instrumento para o qual não tenho qualquer instrução nem legitimidade para tocar - são 13 minutos artisticamente dúbios mas que não deixam de me ser nostálgicos.


lê-se: "o público pediu e cá está Lolly-Pop com o seu mais recente trabalho que é de uma clarividência assombrante"

Wednesday, April 16, 2008

5-3



Hoje vou ter sonhos em tons de Yannick. Quem remata tão atabalhoadamente com a profunda convicção de que "esta sim, vai entrar", merece ser figura de cartaz em qualquer sonho meu. Vamos esperar que a coisa não descambe para o erotismo. Não só por mim, mas também por Djaló.


Calhou à sina sportinguista serem raras as noites épicas em Alvalade - existem bastantes, mas muito espaçadas temporalmente e, principalmente, intercaladas por enormes banhos de água fria, o que inevitavelmente atenua as emoções (positivas).


Ora a noite de hoje terá rival num longínquo 7-1, numa época em que os jogos ainda se disputavam em 90 minutos! Recuando mais ainda e usurpando a memória ao senhor meu pai, este 5-3 e a forma como foi construído trará a lembrança duma épica remontada contra a Coreia, por parte duma selecção encabeçada pelo maior símbolo do nosso rival da noite de hoje, Eusébio.

Mas voltemos atrás, mais propriamente às 7 horas da tarde de hoje. Eu estava em casa. A minha boleia estava a sair do Estoril Open:
- Olha vai ter debaixo de casa do Menezes - disse-me Sonso, a dita boleia.
- Tás doido, já viste o que chove? - retorqui de sobrolho franzido.
- Vai pela sombra c$$$$$$! - boa ideia para quem está num estado impróprio à condução.
- Vou descer agora e fico à porta de minha casa.

Chegado à porta, estava um smart à minha espera e dois indivíduos a segurar nos respectivos genitais que se assomavam pela braguila - numa rua onde passam diariamente centenas de pessoas.

- Parem já de mijar, metam essas merdas pra dentro! - foi a exigência normal de quem é visto todos os dias nesta rua.
- É na boa, está a chover e varre esta merda toda - disse Gordo, o elemento a quem a lógica ainda não fugia totalmente nesta altura.

Quando vi o Sonso a abrir a porta traseira do Smart, percebi que não havia 2º carro e que iríamos os 3 nesta lata até Alvalade.
- Fecha aí esta merda - berrou-me.
E, a custo, lá coube. Hermeticamente não seria aqui uma hipérbole.

Com um olhar convenci Gordo a deixar-me ir a guiar e lá partimos. À noite, à chuva e com bêbedos - três factores que odeio ao guiar, juntos.
A viagem foi caótica: Sonso aos berros a martelar com o punho pelas superfícies do seu carro. Gordo a rir e a contar-me a tarde e a receita para se atingir o estado degradante do nosso companheiro na traseira. Eu sisudo com a perspectiva de aturar este último durante os próximos 90 minutos.

Adiante. Após nova entrada sofrível em Alvalade, lá encontrámos os nossos lugares. Estavam decorridos 3 minutos de jogo. Superior Sul, Bancada de cima, imediatamente atrás da baliza que naquele momento era defendida por Rui Patrício. Sonso aos berros como se estivesse no meio das claques era quem animava - e desconcertava - a bancada toda.

0-1, desagradável. 0-2, choque.

E eis que Sonso se ergue do lugar e começa a abrir caminho entre os espectadores da sua fila. "Amuou e vai-se embora" - pensei - "mas deixa aqui o casaco?". E começa o burburinho: Sonso descortinou um lampião que ousou celebrar o golo do seu clube no meio da família leonina. Um homem com um ar simples, de blusão rubro a cobrir uma barriga condizente com os seus 50 e poucos anos. A seu lado, o filho de 12 anos, com blusão de cor idêntica e uns olhos arregalados perante o que agora se sucedia: Sonso berrava com o homem, encharcando-o de perdigotos para de imediato os secar com o seu pujante bafo a álcool. O benfiquista tentava apaziguar os ânimos, gesticulando com as mãos que eram imediatamente rechaçadas por violentas estaladas.
Um sportinguista, do lado do benfiquista - pela situação aparentava ser genro deste último - tentava de maneira erradamente arrogante pôr água na fervura, adicionando-se com isso à lista de alvos a abater.
Tudo isto se passava comigo quatro cadeiras atrás, como quem aprecia uma boa novela, até que o bom senso me chamou a intervir. A custo - em termos caricaturados ele tem o dobro do meu tamanho-, trouxe Sonso de volta ao lugar, onde fiquei a escutar durante os próximos longos minutos todo um discurso - com o qual evidentemente concordava - sobre o quão deslocado estava aquele indivíduo e como na Luz tal jamais passaria sem punição. Mas Alvalade não é a Luz. Feliz e infelizmente.

Intervalo. 0-2 e uma total descrença que a equipa liderada por Paulo "IQ 10" Bento possa eventualmente combater a superioridade adversária.
Sonso quer ir ao wc e imagine-se quem está no caminho para a mesma: a família de há pouco. Novos inevitáveis distúrbios que culminam com o genro a soltar um tímido - tu não me voltes a empurrar. Sonso empurrou.
Enquanto estava na casa de banho, fiquei a olhar para o relvado e para as pessoas. Um tipo com uma irritante voz de melro tentava convencer outro a mudar de lugar para que se pudesse sentar junto do amigo. "Essa voz não merece favores", pensei. - Até mudava, porque aliás nem gosto muito deste lugar, mas essa tua voz patética de rouxinol fêmea irritou-me, por isso não vou poder facilitar - era o que me apetecia ter respondido.
"Este gajo está a mijar um dilúvio?" - e entrei para as zonas de bares à procura de Sonso que, naturalmente, já tinha ameaçado novo benfiquista. A caminho do lugar, novo benfiquista é acossado. E o resto é história.

Romagnoli sai de campo.
Moutinho faz o melhor jogo que alguma vez o vi fazer.
Vukcevic desiquilibra, Izmailov rasga, Derlei ressuscita, Liedson aparece, Sporting joga. E como joga. Um derby rico em emoções contrastantes que dá razão de ser ao nosso amor por um desporto que muitas vezes não o merece.

E dentro de um mês lá estaremos, no Jamor, onde quer ganhemos quer percamos, uma coisa é certa: sofreremos!

Monday, April 14, 2008

25kg de Cocaína...



...é muita cocaína para se ser apanhado com, independentemente da linha argumentativa pela qual nos orientemos.


Isto porquê? Hoje passou no rodapé do telejornal uma frase que dizia o seguinte (ou algo parecido com): sufistas da costa da caparica apanhados com 25kg de cocaína.

Ora bem, se para muito boa gente o escândalo prende-se com o facto de haver cocaína em plena Caparica - terra sempre conotada com coisas e gentes de bem -, eu ressalto o facto de os sofistas estarem desaparecidos desde cerca de 300 A.C. (sofistas, sufistas, lê-se do mesmo modo, são um e o mesmo grupo)

É para mim catatónico - sim, catatónico - que sejam agora encontrados, 2308 anos depois, um número indefinido de antigos mestres gregos na arte da retórica: Quem se escondeu durante mais de 2000 anos é, sem sombra de dúvida, um perito da dissimulação e do disfarce; como se explica um descuido destes, culminado com a captura em plena caparica, e ainda por cima na posse flagrante de cocaína?

1-1 para a PJ, golos de Maddie aos 17' e dos Sofistas em cima do intervalo.

Ponto positivo para os gregos: como antepassados dos actuais advogados, possuem certamente um sem-número de truques e manhas debaixo das túnicas - não hesitarão em usá-las perante o meritíssimo.

Tuesday, April 8, 2008

Carta às Logas Sinjer

PREZADAS LOJAS SINGER,

Venho por este meio indagar sobre o vosso estado de saúde. Sou do tempo em que tudo era patrocinado pela vossa marca, e isso dava-me conforto: Sabia exactamente onde poderia comprar aquele micro-ondas. A minha vida acompanhou-vos para baixo da captação de radar. Estou triste, por mim/vós e porque a minha relação com a Célia já passou por melhores dias. Felizmente, a Monica Sintra mostrou-se esta semana totalmente recuperada da bulimia e da anorexia. Nem tudo é negativo na minha vida, valha-nos Deus nosso senhor.

Venho também por este meio, o mesmo referido no parágrafo acima, pedir-vos um orçamento para o meu leitor de cassetes escangalhado, onde passo a música da minha predilecção, enquanto pratico o meu 2º amor (depois da Célia - se estás a ler isto, amo-te tanto pah), a Calistenia. Sim, este corpo não provém apenas da dança rítmica às quartas feiras ao final da tarde. No outro dia, na aula, inventei uma graça impecável quando me perguntaram quais os meus ritmos músicais favoritos: "aprecio bastante Electro-pop, Electro-jazz e Electro-encefalograma", e irrompi num vendaval de gargalhadas que me obrigou a ir mais cedo para casa, tantas eram as dores abdominais. Imagina que ainda no 51 me vinha a rir! Tenho um sentido de humor cativante, já mo tenho dito.

A minha última questão prende-se com a incoerência entre a versão escrita e oral do vosso nome. Escreve-se Singer mas lê-se Sinjer. Novamente recorrendo ao meu humor apurado, imagino o vosso inventor, um qualquer bem-falante de Belas, apologista de que não é necessário perceber a língua inglesa para a achar esteticamente belíssima.
"Já sei, vou-lhe chamar Sinjer! S-I-N-G-E-R."
"Caro amigo, ressalvo o facto de que isso se lê Singer"
"Tolice, a loja é minha, vou chamá-la Sinjer! S-I-N-G-E-R!"
"Mas, caro amigo..."
"Olha para ali: estás a ver as prestações do teu fogão a subir? Eu estou."
"Anunciarei ao mundo as condições imbatíveis de financiamento da loja Sinjer"
"Aprecio. Aqui tens o fogão. Tem 2 bicos para cozinhares duas coisas ao mesmo tempo!"

Sem mais, despeço-me com os mais cordiais cumprimentos e esperando que a vossa rede de lojas retome a posição de top que jamais mereceram largar.

Boas!
Charles Ventura.

Eu, Claudio

Claudio Ramos, uma das pessoas mais odiadas à priori em Portugal, tem um blog. Já o deve ter há muito tempo, mas antes tarde do que muito, muito tarde. Excerto:

"Gosto do cheiro a baunilha que a vela que comprei no Ikea deita quando fica acesa muito tempo. Gosto de ter molduras espalhadas pela casa porque me lembram lugares. Em cima desta prateleira está uma moldura preta que uma amiga me ofereceu. A moldura continua preta, mas a amiga já não o é."

http://www.euclaudio.blogspot.com/

divirtam-se, não demorará muito.

Tuesday, April 1, 2008

6:09 a.m.



Se há algo que aprendi nestes meus primeiros 27 anos de vida, é que existem 2 coisas que não podem ser forçadas: o sono e o amor pela equitação.

As insónias afligem-me em forma de dúvida sobre o paradeiro actual de Cristina Caras Lindas.

São 6 da manhã e não consigo dormir. Em Nova Iorque não são 6 da manhã. Mas como já não estou em Nova Iorque, a frase precedente torna-se irrelevante para o post. Porque fica? Para dar razão de ser às que lhe seguem.

Era mais feliz quando era tísico. Estás mais gordo - dizem-me. Sim, engordei 2 quilos, para os 72. Juntando isso ao meu metro e quarenta de altura e ao meu pullover aos losangos, faz de mim o cubo de rubik humano.

Agora um exorcismo à fúria cega que medrou em mim (pelo vôo de 6 horas sentado na fila central do avião). Mal a TV Tap começa, saltam para o ecrã o encantador casal Patrícia Candoso / João Catarré. "Esta semana vamos a Sintra" - dizem, e eis que aparecem em plena praça do Giraldo. Estranho? Vamos deixar os adjectivos para mais tarde. Ora estes dois são casados (se ainda não o são, na minha mente a cerimónia já foi realizada) e, como tal, presume-se que pratiquem semana e maquinalmente o sexo. Ora bem, estavam ambos sorridentes a deambular por e a divagar sobre essa bela capital de distrito, banhados por sol abrasador, a largar trivialidades culturais, enquando na minha mente o filme era bem distinto: apenas os via a praticar o doce amor. Pior: Patrícia estava a apanhar com vento na tromba, vindo de trás, o que incutia na minha mente pensamentos em tons de canzana. "Estarei demente?" - indaguei aos céus, olhando para o lado (benefício de falar com Deus a 36,000 pés de altitude); "Estava a pensar exactamente no mesmo" - confortou-me o Criador. Menos mal.
Assim sendo largo aqui um axioma:

Co-apresentadores mistos não podem estar romanticamente ligados. Têm necessariamente que derivar do "Adão e Eva" da apresentação nacional: Eládio Clímaco e Ana do Carmo.


"earth calling chemistry... earth calling chemistry... boss, there's no answer!"


E termino o post com a alusão à ramela que a minha roommate em NY tinha durante o meu último jantar nessa cidade. A imagem perdura, latejante, na minha mente passados 4 dias sobre a noite do incidente. Porque o nojo duma ramela não pode ser encarado de ânimo leve - "Ah, é só uma ramela" = Rei de todos os paradoxos.


You're Fired!

Laurent Robert, outrora extremo esquerdo do Benfica, voltou a ser despedido, desta vez do Derby County.

Depois de dispensado do Newcastle, andou a fingir que jogava no Portsmouth, Benfica, Levante e Derby.

Na memória fica o remate disferido na Luz que culminou com um maciço frango de Baía, infestando-me com um júbilo que perdura até hoje - e apenas rivalizável com a teima de Scolari em não o convocar para a selecção.



Fica no ar a questão: qual será o próximo clube que Laurent Robert enganará?

outra questão, sobre a questão transacta: WHO THE FUCK CARES?