Thursday, April 17, 2008

Lolly-Pop

Há cerca de um ano recebi um telefonema. Até aí nada estranho, não fosse o facto de ter atendido. Era a minha querida amiga Maria Coutinho a pedir para escutar o meu álbum, uma relíquia tão antiga que mais parece pertencente a uma vida passada.
Resulta que se havia cativado pelo trautear vadio do seu boss da altura, o meu caro amigo Duarte Castro, outrora meu guitarrista em obras como o Fado do Tupperware e, aparentemente, fã incondicional da melodia de Bino, o Albino.

Ora procurei, procurei e cheguei a desistir. Hoje, Lolly-Pop encontrou-me. São 19+1 faixas totalmente improvisadas e gravadas ao microfone de um computador que não autorizava cantigas com duração superior a 1 minuto. Acompanhado por mim próprio à guitarra - instrumento para o qual não tenho qualquer instrução nem legitimidade para tocar - são 13 minutos artisticamente dúbios mas que não deixam de me ser nostálgicos.


lê-se: "o público pediu e cá está Lolly-Pop com o seu mais recente trabalho que é de uma clarividência assombrante"

2 comments:

Anonymous said...

E que tal uma música ou outra para escutar no teu blogue? Por favor! "Dropas" uma bomba dessas sem deixar nem uma amostra ou pontos de venda?

R. said...

Sim. O minimo é difundires um pouco dessa Arte caseira. Pelo menos terás uma ouvinte relativamente atenta. Todos nós precisamos de nos entreter quando estamos com insónias. As minhas são recorrentes. Essas perolas ajudariam, de certeza, o tempo a passar.
Estás livre quinta? Programinha cultural?