Tuesday, April 1, 2008

6:09 a.m.



Se há algo que aprendi nestes meus primeiros 27 anos de vida, é que existem 2 coisas que não podem ser forçadas: o sono e o amor pela equitação.

As insónias afligem-me em forma de dúvida sobre o paradeiro actual de Cristina Caras Lindas.

São 6 da manhã e não consigo dormir. Em Nova Iorque não são 6 da manhã. Mas como já não estou em Nova Iorque, a frase precedente torna-se irrelevante para o post. Porque fica? Para dar razão de ser às que lhe seguem.

Era mais feliz quando era tísico. Estás mais gordo - dizem-me. Sim, engordei 2 quilos, para os 72. Juntando isso ao meu metro e quarenta de altura e ao meu pullover aos losangos, faz de mim o cubo de rubik humano.

Agora um exorcismo à fúria cega que medrou em mim (pelo vôo de 6 horas sentado na fila central do avião). Mal a TV Tap começa, saltam para o ecrã o encantador casal Patrícia Candoso / João Catarré. "Esta semana vamos a Sintra" - dizem, e eis que aparecem em plena praça do Giraldo. Estranho? Vamos deixar os adjectivos para mais tarde. Ora estes dois são casados (se ainda não o são, na minha mente a cerimónia já foi realizada) e, como tal, presume-se que pratiquem semana e maquinalmente o sexo. Ora bem, estavam ambos sorridentes a deambular por e a divagar sobre essa bela capital de distrito, banhados por sol abrasador, a largar trivialidades culturais, enquando na minha mente o filme era bem distinto: apenas os via a praticar o doce amor. Pior: Patrícia estava a apanhar com vento na tromba, vindo de trás, o que incutia na minha mente pensamentos em tons de canzana. "Estarei demente?" - indaguei aos céus, olhando para o lado (benefício de falar com Deus a 36,000 pés de altitude); "Estava a pensar exactamente no mesmo" - confortou-me o Criador. Menos mal.
Assim sendo largo aqui um axioma:

Co-apresentadores mistos não podem estar romanticamente ligados. Têm necessariamente que derivar do "Adão e Eva" da apresentação nacional: Eládio Clímaco e Ana do Carmo.


"earth calling chemistry... earth calling chemistry... boss, there's no answer!"


E termino o post com a alusão à ramela que a minha roommate em NY tinha durante o meu último jantar nessa cidade. A imagem perdura, latejante, na minha mente passados 4 dias sobre a noite do incidente. Porque o nojo duma ramela não pode ser encarado de ânimo leve - "Ah, é só uma ramela" = Rei de todos os paradoxos.


2 comments:

TRA said...

espero nao ter amigos como tu, porque muita vezes tenho ramelas nos olhos,de muito lacrimejar. achas bem essa atitude? mas os meus amigos dizem-me "olha estas com uma ramela", nao me deixam conserva-la um jantar inteiro.
porque nao lhe disseste?porque nao sabes dizer "ramela" em ingles?
"ai é?entao como é que se diz?!"

Anonymous said...

em ny ha ramelas?
em ny ha rameiras?