...e acabei, faz 10 minutos, de ver o filme "the belly of an architect", de 1987. A banda sonora é de Wim Mertens, cuja música também acelera um dos meus anteriores posts. Extraordinário. Para quem não o conhece, digamos que é um Rodrigo Leão belga. Estudou em Leuven (destino de luxo para erasmus nesse país, e em Gent - aquela que foi a minha primeira 2ª cidade).
Ao filme dou 4 estrelas em cinco. Homenagem não só à saudosa banda 4 Non Blondes, como também aos Abba e aos 3 mosqueteiros + d'Artagnan, esse penetra.
Esta semana que agora passou e a que inevitavelmente se aproxima marcam a minha última quinzena de estágio em Nova Iorque. Seguir-se-á nova quinzena, mas de lazer, que marcará a minha despedida desta cidade que tão bem me acolheu e cuja carteira pouco subtilmente me chupou. Deduzo que seja como as putas, essas operárias que enquanto temos dinheiro nos tratam como reis. Grande puta, esta maçã.
Ao filme dou 4 estrelas em cinco. Homenagem não só à saudosa banda 4 Non Blondes, como também aos Abba e aos 3 mosqueteiros + d'Artagnan, esse penetra.
Esta semana que agora passou e a que inevitavelmente se aproxima marcam a minha última quinzena de estágio em Nova Iorque. Seguir-se-á nova quinzena, mas de lazer, que marcará a minha despedida desta cidade que tão bem me acolheu e cuja carteira pouco subtilmente me chupou. Deduzo que seja como as putas, essas operárias que enquanto temos dinheiro nos tratam como reis. Grande puta, esta maçã.
Têm sido dias passados frente ao monitor, mergulhado em photoshop, de manhã à noite com pausa de meia hora para almoço. O meu mais recente vício, sushi. A usd$5,50 no restaurante no lobby do prédio onde trabalho, e com qualidade mais do que aceitável, é difícil resistir. Mas tento: almoçar 4 vezes sushi numa semana de 5 dias parecia-me pouco razoável, mas ia-me mentindo enquanto podia. "Se faz bem (ou menos mal) e gosto, porque não"? Até que duas situações me fizeram cair em mim. Alguém no escritório teve a audácia de me perguntar se como sempre sushi. Franzindo a minha sobrancelha interior, respondi que sim. Semanas depois resolvi almoçar algo diferente, um prato de carne. Caminhando em direcção à caixa, a sul-americana que lá trabalha sorria-se para mim. "se fosses gira, sorria de volta" - pensei, fútil como sempre. "No sushi today?" pergunta-me. "Ah... filha duma grande maçã!" disse no meu melhor sotaque soviético, e desde esse dia passei a pagar do outro lado da loja.
Agora, janto sushi. Telefono, peço delivery, e pago usd$15.
Agora, janto sushi. Telefono, peço delivery, e pago usd$15.
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