Monday, December 17, 2007

Procurando desesperadamente Johny


Confesso que não sou muito de passar a palavra. Não sou avesso a tal acção, sou apenas preguiçoso e tenho medo que, se aceder a estes pedidos, cedo se seguirão outros e mais umas dezenas e cedo terei os canais de comunicação tecnológicos totalmente entupidos. Foi dum modo análogo que morreram os dinossáurios (pode-se escrever de ambos os modos, mas esta é mais satisfatória. Experimentem!) No entanto, e para bem da minha sanidade, quando um sms me pede sangue raro lá o reenvio para outras 3 ou 4 pessoas, por mero descargo de consciência: não quero pensar em mim como um entrave à salvação de alguém...


Mas resolvi mudar. Recém completados os 27 anos de vida, acho que esta é tão boa altura como qualquer outra para começar a ser adulto e, como tal, a fazer coisas que os adultos fazem por norma, como passares-de-palavra, usar cheques e ser adúltero sem preservativo com putas com mau aspecto (redundância? not quite).

Missão #1: encontrar Johny! tipo Husky, mas não exactamente husky, mas de longe, em que escalas são menos perceptíveis, pode ser confundido com um. Pelo menos mais do que com um terrier. Sempre será menos vago do que rafeiro pigarço (adjectivo meramente equestre?) com olhos de David Bowie. Em anexo vão as mugshots: frente e lados, não vá o cão aparecer dum ângulo não retratado...



Dica: a palavra desesperadamente indica, quiçá, desespero. A amizade terá preço? Alguém desesperado não estará disposto a pagar mais do que €250 pelo melhor amigo? Não quero aqui incitar ao acto ilícito, apenas à típica esperteza abjecta de quem sobrevive numa grande metrópole que não Xabregas, e que nos faz, lá para o nosso quinquagésimo aniversário, pensar em ir viver para o campo (a.k.a. resgate inflaccionado).


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